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Sobre as minhas intervenções na última reunião para criação do colégio de Engenharia Geográfica


Aos 21 de Outubro de 2017 organizou-se no IGCA (Instituto Geográfico e Cadastral de Angola) o quarto encontro dos Engenheiros Geógrafos para a aprovação de documentos de efectivação do Colégio de Engenharia Geográfica dentro da Ordem dos Engenheiros de Angola, pois a Engenharia Geográfica até a data actual encontra-se dentro de um colégio único denominado Colégio de Engenharia Civil e Geográfica.


Ao longo do encontro fiz várias intervenções dentre elas, primeiro, devido ao exagero que achei para concorrer como coordenador pois, em seu Capitulo I, Artigo 2º da proposta de regulamento eleitoral, estipulava para 10 anos inscrito na ordem dos Engenheiros os candidatos elegíveis.


Neste ponto quis recordar que para as pessoas que têm estado a dar o seu apoio para que se efective a criação do colégio, participando de encontros e espalhando a informação, apenas 2 possivelmente têm estes anos (dez) como Engenheiros Geógrafos inscritos na ordem, não vejo eu porque motivo exagerar, caindo na ideia igual aos 10 anos de experiência que as empresas pedem e que todos contestam (há quem trabalha a 10 anos fazendo a mesma coisa e há quem com apenas 1 ano traz mais capacidades em termos do bem fazer).


Estranha-me como um colégio que nem um dia tem mas o seu Coordenador deve ter já dez anos inscrito na ordem, neste ponto, ficou o consenso de levarmos como tarefa de casa e seguidamente enviarmos as nossas sugestões mas, a princípio houve uma ideia do coordenador ter no mínimo 5 anos, que para mim e o Engº Artur do Nascimento (Director Geral do Gabinete de Informação Geográfica do Ministério da Construção), ainda seria exagerado podendo ser menos desde que o membro com intenção de concorrer apresente boas propostas e pode-se inclusive avaliar o seu curriculum para torna-lo elegível não importando se tem um ano, dois anos ou três anos de casa (recordo que o colégio ainda nem um dia tem e que os que estão a dar o seu apoio para sua efectivação são recém formados e alguns até com muita experiência da vida real em organizações).


Ao longo da minha intervenção neste ponto, dei o meu exemplo por ser formado apenas a alguns meses em engenharia Geográfica e que se pensasse em concorrer nem nas próximas eleições que supõe-se ser de 3 em 3 anos poderia pois já estaria excluído assim como a maioria na sala devido ao artigo citado anteriormente.


Também importa explicar (pois ficou na mente de muita gente que eu tenho intenção em concorrer ao dar-me como exemplo), não é porque pretendo candidatar-me, aliás para quem convive comigo sabe que nunca me passou pela cabeça ser Coordenador nem presidente de alguma Instituição do género pois roubaria-me muito tempo dentro da minha organização (TOPOGIS). Só apresentei a ideia em dar-me como exemplo pensando naqueles que têm disponibilidade, capacidade e tempo de assim o fazerem mas que este artigo tiraria-os esta possibilidade.


O outro exagero que notei foi no número de assinantes para uma lista ser validada estipulando em 30 assinantes para cada uma das 3 listas, deu-me a entender que ainda queremos trabalhar no empirismo, pois ao perguntar ao Frank sobre o número de Engºs Geógrafos inscritos na ordem, me foi informado que podem ser cerca de 70, aproveitar informar que o regulamento diz que quem pode ser assinante são apenas aquelas que têm a situação de quotas regularizadas, tá aí tudo bem, e se explorarmos os 70 que me foi dito possivelmente apenas 50% estão com quotas regularizadas (35), poderia ainda exagerar mais pois sei como são estas coisas aqui na banda e a ordem a anos quase que não faz nenhum trabalho para que esta situação melhore, importa ainda recordar existirem aqueles que estão inscritos mas sem possibilidade de pagar quotas porque andam no desemprego ou foram dispensados devido a situação de crise que o País está a atravessar.

Por mim e por ser algo novo (o colégio), deve-se acautelar e procurar sempre fazer arranjos antes que não chega o dia das eleições e corrermos o risco de termos apenas uma lista com apenas 15 assinantes e daí não saberemos como será o processo, pois, ainda devemos pensar que dos inscritos existem testemunhas de Jeová que se abdicam de situações do género (assinantes) que só eles podem explicar o porquê.

A ideia seria termos o número geral já dos Engenheiros Geógrafos de formas a trabalhar-se com aqueles que temos e poderia se estipular uma percentagem de assinantes de 10% para cada lista. É um risco pedirmos números de assinantes ao extremo, imaginemos o caso das eleições gerais, quantos assinantes são exigidos em cada Província com relação ao número de pessoas com capacidade de voto?


De realçar que ainda sem ideias nenhuma em concorrer em nenhum momento a secretário do colégio, quero eu ser um membro activo quer na ordem e principalmente no colégio que futuramente será efectivado dando o meu máximo apoio e contributo sempre que necessário, pois, esta será uma organização que espero eu ser o mais activo possível e que venha dar o seu contributo em diversos acontecimentos cujas intervenções deverão ser dadas por membros deste colégio para o engrandecimento do País, não gostaria senti-lo como uma organização sem ser tida nem achada por isso, irei usar todas as ferramentas que disponho para poder ajudar a dar visibilidade ao nosso colégio.


Bem haja, Colégio de Engenharia Geográfica (Juntos podemos, juntos somos mais fortes)...



Sobre o autor:


ROSÁRIO DILO,

Fundador da TOPOGIS, LDA, Engenheiro Geógrafo formado pela Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto. Com os cursos básicos de Urbanismo, pelo Cefoprof– MINCONS; Trasporte e Abastecimento de Águas, pela UNESCO-IHE (Institute for Water Education); Segurança No Trabalho, pelas Nações Unidas - UNDSS (United Nations Department of Safety and Security); Processamento de Imagens de Satélite, pela NASA_Arset.

Trabalhou como Consultor Nacional pela FAO (Fundo das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), em um projecto do Ministério das Pescas, Governo de Angola. Palestrou em eventos organizados por instituições nacionais, brasileiras e portuguesas.



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